12.02.2009
Rio de Janeiro - RJ
Marcus Vinícius Freire, criticou duramente a postura dos clubes "rebeldes".
Após a criação do Conselho de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos (Confao), na última terça-feira, pelos clubes Pinheiros, Minas Tênis, Sogipa, Grêmio Náutico União, Fluminense, Vasco, Flamengo e Corinthians, o superintendente de esportes do Olímpico Brasileiro (COB), Marcus Vinícius Freire, criticou duramente a postura dos clubes "rebeldes". Isso porque o conselho afirmou que o COB deveria investir maiores verbas para que os clubes desenvolvessem melhor os seus atletas.
Em entrevista ao jornal O Globo, neste domingo, o dirigente revelou as dificuldades de distribuir os investimentos para todos os clubes e também aproveitou para cutucar Márcio Braga, o presidente do Flamengo, que faz parte do conselho do Confao.
"O Flamengo não pode receber verbas públicas (por não ter as certidões negativas de débito). O COB sofre controle de TCU, TCE, TCM, Controladoria Geral da União, item por item. As ações do COB, como importação de material, viagens, centros de treinamento, ele (Marcio Braga) chama de ações administrativas. Ele tem o direito de vir aqui ou acessar o site ou ir a qualquer tribunal de contas e ver as ações", afirmou.
Ele repudiou a tentativa do Confao de buscar as verbas da Lei Agnelo/Piva. "O clube é formador e tem direito de buscar novas fontes de receitas. A gente só não concorda em ele ir buscar numa lei pela qual lutamos durante 15 anos. Quando ela foi criada, eles não estavam conosco. Se eles estivessem (com o COB) lá atrás, a lei teria sido feita de forma diferente. Ela não é decreto-lei, como eles têm dito. Esta é a de Incentivo Fiscal. A Lei Agnelo-Piva foi votada no Congresso. Nossa divergência é que temos uma lei, fazendo muito bem o seu papel, promulgada em 2001. Usada a partir de 2002, ela fez o primeiro ciclo completo de 2005 a 2008. Ela foi feita para COB e Comitê Paraolímpico. Esta Lei não pode pagar atleta, e quem não tiver certidões negativas de débito não vai receber um centavo, de lei alguma", revelou.
O dirigente também deu a sua solução para o caso. "Insistimos que os clubes busquem a nova lei. Nada melhor que a Lei de Incentivo. Minas e Pinheiros captaram, em 2008, mais que nós. São exemplos. Não entendemos a revolta com o COB", confirmou.
Fonte: Gazeta
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
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