02.03.2009
Rio de Janeiro - RJ
Daniela Polzin quer seguir os passos de Schlittler e ingressar nas Forças Armadas.
(Após 14 anos treinando na Escola de Educação Física do Exército, atleta sonha vestir a farda e disputar os Jogos Mundiais Militares em 2011)
A judoca Daniela Polzin, medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e bronze na Copa do Mundo de Viena, no mesmo ano, está prestes a iniciar uma nova jornada.
A atleta treina na Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx) desde 1995 e agora, aos 29 anos de idade, quer ter a chance de conquistar uma medalha nos Jogos Mundiais Militares, que acontecem em 2011, no Rio de Janeiro.
- Os Jogos Militares equivalem a uma Olimpíada, só que são praticados apenas por militares. O Brasil deve investir em equipes, e é um desejo meu entrar no Exército para defender o país nos esportes militares - confessou a atleta.
A dúvida fica em saber qual será a patente que a judoca vai ocupar.
- Parece que o Exército vai abrir vaga para a entrada de atletas sargentos, mas não sei como isso vai proceder. Estou esperando o comunicado oficial para poder defender a casa no judô militar - esclareceu a judoca.
A adaptação à vida militar não vai ser algo difícil para Daniela. Depois de 14 anos treinando nas dependências do EsEFEx ela já está familiarizada com a disciplina das forças armadas.
- Todos os anos há um novo grupo de recrutas entrando, e de tanto ver eles tendo as instruções, já sei um pouquinho. Mas vou ter que aprender direito para não fazer besteira e passar vergonha - disse a judoca.
Companheiro nos treinos e amigo fora dos tatames, o soldado João Gabriel Schlittler, sétimo colocado nas Olimpíadas de Pequim, apoia a decisão de Daniela, mas não perde a oportunidade de provocar.
- Se ela entrar eu vou ter que aguentar... Se hoje em dia ela já está sempre me cutucando para dar algo a mais, acho que como militar ela vai apertar minha orelha a toda hora - brincou o atleta.
Brincadeiras à parte, João reconhece a importância que o Exército teve na formação dele como atleta e torce para que o plano da amiga dê certo.
- O Exército foi importante para mim porque me deu a oportunidade de manter meu treinamento. A Dani e eu estamos sempre juntos e ela como militar vai ter um motivo a mais para estar aqui, pentelhando e me motivando, assim como vou motivá-la - comentou o judoca.
Fonte: Globo
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