03.10.2009
Rio de Janeiro - RJ
O Rio de Janeiro será a sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
O Rio de Janeiro será a sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Numa sexta-feira histórica para o esporte brasileiro, a decisão foi anunciada na 121ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional (COI), em Copenhagen, na Dinamarca. A cidade ganhou a disputa batendo Madri (ESP), Tóquio (JPN) e Chicago (USA). Após duas tentativas de sediar as Olimpíadas, com projetos para 2004 e 2012, desta vez venceu a emoção e o Rio de Janeiro já espera todas as nações e atletas do planeta daqui a sete anos.
Abaixo comentários da Confederação Brasileira de Judô e alguns de seus atletas sobre a conquista:
Paulo Wanderley Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Judô
“Será o momento de maturidade do Brasil na gestão esportiva. Realizamos jogos sul-americanos, jogos pan-americanos e mundiais. Estava na hora de termos a chance de organizar uma olimpíada. Após este primeiro momento de euforia, começamos a trabalhar duro para fazermos do Rio 2016 a maior olimpíada da história. É uma vitória de todo um continente, que poderá ver de perto a maior celebração esportiva do mundo. Acredito que sete anos é um prazo suficiente para o judô brasileiro ter a melhor participação em olimpíadas. Gostaria de aproveitar para parabenizar o presidente Lula, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman”.
Tiago Camilo, campeão mundial 2007, prata em Sydney 2000 e bronze em Pequim 2008
“Acho que uma olimpíada no Brasil vai fomentar muito o esporte. Hoje é um dia muito feliz para o Brasil e o mundo poderá ver o quanto o nosso país é grande. Minha vida sempre foi baseada em ciclos olímpicos. Meu pensamento agora está em 2012, mas, claro, com uma olimpíada do Brasil a energia será muito grande e a vontade de estar dentro do tatame também”.
Leandro Guilheiro, medalha de bronze em Atenas 2004 e Pequim 2008
"A vinda da olimpíada é importante para todos os brasileiros, que terão a chance de ver de perto um evento deste porte. Espero que ela também se transforme em mais apoio para os atletas e, sendo no Brasil, acredito num interesse grande da mídia. Meu objetivo é encerrar a minha carreira em 2016. Aos 33 anos creio que terei condições físicas e técnicas, além da motivação que será lutar uma olimpíada em casa".
Chiaki Ishii, medalha de bronze em Munique 1972. Primeiro medalhista do judô brasileiro
“Será emocionante poder assistir os jogos olímpicos no meu país. Hoje é um dia no qual me sinto muito orgulhoso pelo Brasil, um país que acreditei e realizei o meu maior sonho, que foi a medalha olímpica. Ver o Brasil se transformar numa potência é muito emocionante”.
João Gabriel Schlittler, bronze no mundial 2007. Atleta nascido no Rio de Janeiro
“Espero que aconteça uma grande valorização dos esportes olímpicos, com aumento em investimento nas equipes existentes e no surgimento de novos atletas. Será importante que todas as modalidades pensem em um tipo de remuneração aos atletas, para que eles possam se manter treinando e competindo em alto nível, sem que precisem interromper seu ciclo de preparação pensando em trabalho. E que todas essas mudanças sejam perpétuas”
Flávia Gomes, campeã mundial juvenil 2009. Terá 22 anos em 2016
“Será um sonho disputar uma olimpíada dentro do Brasil, com familiares e amigos nas arquibancadas. É a oportunidade que o nosso país tem para aumentar os investimentos na geração futura dos atletas. Assim mostraremos que o Brasil é uma potência em vários esportes”.
Divulgação: JUDÔinforme
sábado, 26 de dezembro de 2009
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